Post Especial: O Grande Ditador



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O GRANDE DITADOR – Um clássico inesquecível que rende releituras

Em sua primeira incursão ao cinema “falado”, Chaplin nos apresenta a uma voz quase que solitária, mas ao mesmo tempo valente, que em um mundo tão autoritário (o nazismo fervilhava no período de seu lançamento) e hostil ecoou nas telas do cinema do mundo inteiro. Assim podemos definir o filme O Grande Ditador.

A obra é uma grande crítica aos regime autoritários que imperavam na Alemanha (Hitler), Itália (Mussolini) e com uma faísca para Napoleão Bonaparte. O personagem que vive o tirano bacteriano (pátria inventada para a obra) é chamado de Napaloni. Ambos os ditadores são retratados de uma forma totalmente ácida e bem-humorada, mas sem perder todo o seu conteúdo político- engajado contra suas perversas maneiras de governar uma nação.




A história se passa em dois momentos distintos, no começo do filme a história acontece na Primeira Guerra Mundial, em que o cadete da Tomânia (fictício país) vivido por Chaplin salva o soldado Schultze e retorna a sua pátria. Aqui, já ocorre uma crítica aos problemas que os soldados enfrentam ao retornar da Guerra para casa, inclusive em voltar a exercer seus ofícios anteriores.Outro ótimo momento é o choque de realidade que o ex-combatente sofre ao recobrar a consciência e perceber as transformações que AdenoidHinkel impôs à Tomânia.

É impossível não se recordar de cenas como a que o grande ditador brinca e faz mesuras com o globo terrestre, e liga-las a sensação megalomaníaca que Hitler tinha de poder “dominar o mundo”. Ou então, não se emocionar com o discurso humanitário apresentado perante uma multidão ensandecida.

Um Discurso que até hoje é relembrado, inclusive no cinema (Sacha Baron Cohen, em sua obra O Ditador, presta uma bela homenagem à obra de Charles):
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Até o mundo das animações já reverenciaram Chaplin, em um episódio de Woody Woodpecker (O Pica-Pau), a cena em que o barbeiro executa seu ofício com coreografias, quase um balé, é reproduzida no episódio do Barbeiro de Sevilha:
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Chaplin nessa obra apresenta uma faceta diferente da exibida em Tempos Modernos, mas não menos brilhante, participando diretamente em quase todos os aspectos da obra: direção, protagonismo,direção, roteiro e produtor da trilha sonora.

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