Oy!
Então, dezembro já começou e o texto de hoje é sobre o Artista do Mês!
Dessa vez falarei sobre uma das mulheres mais lindas que ainda caminham sobre a face da terra, Anna Karina.
A musa inspiradora do diretor francês Jean-Luc Godard, pertencente à Nouvelle Vague - que foi um movimento artístico muito famoso que se iniciou na década de 60 e cuja manifestação principal seria criar novas técnicas de filmagem e agregar uma nova linguagem que transgredisse as regras para a produção de um cinema tradicional e comercial – que seriam os Blockbusters Hollywoodianos.
Então acomode-se na cadeira, continue lendo e permita que ela devore sua alma com o seu olhar expressivo e hipnótico.
Anna Karina, cujo nome original é Hanne Karen Blarke Bayer,
nasceu em 22 de setembro de 1940 em Copenhagen, na Dinamarca. Começou sua
carreira cantando em cabarets e como modelo para comerciais.
Aos 17 anos mudou-se para Paris, sem dinheiro e sem falar
francês. Vivia pelas ruas, e certa vez, quando estava sentando do café Les Deux
Magots, foi abordada por uma mulher de uma agência de publicidade que a
convidou para fazer algumas fotos. Foi quando conheceu Coco Chanel e Pierre
Cardin que começou sua carreira como top model, inclusive, Coco foi quem a
ajudou a criar seu nome artístico Anna Karina.
Foi assim que Jean-Luc Godard me encontrou: de um lado da rua Champs Elysées eu estava vendendo uma marca de sabonete, e do outro, estava vendendo Palmolive.
Jean-Luc Godard, na época crítico da revista Cahiers du cinéma, viu Anna pela primeira vez
em um comercial da Palmolive onde ela estava em uma banheira coberta de
sabonetes. Ele estava escalando o elenco para o seu primeiro filme Acossado
(1960). Ele a ofereceu um pequeno papel no longa, mas ela recusou quando mencionado que ela deveria estar nua em cena. Um ano depois, eles se casaram e
ela se tornou famosa por interpretar filmes da "Nouvelle Vague".
Anna Karina ganhou o seu próprio filme musical intitulado
Anna (1967) escrito por Serge Gainsbourg, que emplacaram os famosos hits "Sous le soleil exactement" e "Roller Girl".
Karina ganhou o prêmio de melhor atriz no Berlin Film
Festival de 1961 pela sua interpretação da personagem Angela no filme Uma
Mulher é Uma Mulher (1961). Ela passou a atuar na maioria dos filmes de Godard,
mas seus papeis não se limitavam apenas a ele. Ela participou de várias colaborações de sucesso com outros diretores. Sua personagem em A
Religiosa (1966), dirigido por Jacques Rivette, é considerado como sua melhor
performance. Ela também atuou em O Estrangeiro (1967), de Luchino Visconti.
Outras atuações notáveis ao lado de diferentes diretores
incluem: Justine (1969), Encontro em Bray (1971) , The Salzburg Connection
(1972), Pão e Chocolate (1974), Roleta Chinesa (1976), entre outros.
Embora Jean-Luc Godard não tivesse nenhum script, ele o possuía todo em seu coração e cérebro. Ele sempre se dedicava a explicar as coisas e as cenas para você. Sempre havia muito ensaio.
CURIOSIDADES
- Escreveu 3 romances;
- Apareceu em um curta quando tinha 14 anos e ganhou um prêmio no Cannes Film Festival;
- Estudou dança e pintura na Dinamarca;
- É fluente em 5 línguas: francês, dinamarquês, inglês, suíço e italiano;
- É amiga de Jean-Claude Brialy e Jean-Paul Belmondo;
- Em 1972 fundou sua própria produtora de filmes chamada Raska;
- Foi membro do juri do Montreal International Film Festival em 2005.
DICAS DE FILMES
That's all foks, até semana que vem!
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