The Woman in Black



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OY!

Ahh....as aulas voltaram. Mas mesmo assim ainda continuarei firme com vocês todas as sextas!
Estamos em uma fase “corrida” agora, mas espero que continuem acompanhando o blog porque sempre teremos várias dicas de filmes para você “esfriar” a cabeça durante final de semana!

THE WOMAN IN BLACK: Daniel Radcliffe está preparado para encarar novos desafios?

The Woman in Black
Tradução: A Mulher de Preto
Ano: 2012
DireçãoJames Watkins
Roteiro: Jane Goldman e Susan Hill
Origem: Reino Unido

É sobre o quê?

Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) é um advogado viúvo cuja esposa morreu durante o parto de seu filho. Após alguns anos, com o emprego por um fio e ainda abalado emocionalmente, ele é mandado para um lugar no interior da Inglaterra para resolver a documentação de uma antiga casa abandonada que fica próxima a um vilarejo.

Essa casa possui uma história horrível e a medida que Arthur a descobre, coisas estranhas acontecem com as crianças que vivem próximas à mansão.
Acredito que mesmo as mentes mais racionais podem pregar peças no meio da escuridão.

Fora do Cine



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Quer ficar por dentro de tudo que rola nas sessões do CineCom? Esse é o lugar certo. Neste novo espaço, eu (João Dalla) estarei trazendo para vocês vídeos de repercussão das três últimas sessões do projeto para mostrar um pouquinho mais do trabalho de seus integrantes e o que as pessoas que o acompanham estão pensando das exibições. Para começar, preparei um vídeo que reúne comentários e opiniões do público que esteve presente nas três primeiras sessões, nas quais foram exibidos os filmes Casablanca, O Corintiano e Narradores de Javé.

Vale a pena conferir o vídeo, principalmente se você ainda não conseguiu ir a nenhuma sessão. Quem sabe se depois de assisti-lo você não se anima e vai a uma próxima?

TOP 5: Filmes Musicais



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Camila Calixto

    Esse é certamente um dos momentos mais difíceis da minha participação nesse projeto. Escolher apenas 5 filmes para representar o gênero que é, de longe, o meu preferido: o musical. E pior, ordenar entre esses 5 de qual eu gosto mais. Eu queria um top 10, um top 20 até, mas me contento com meu limite.
Preciso lembrar a todos que a escolha aqui foi inteiramente baseada na minha modesta opinião. Pessoal como esse post é também o meu amor pelo gênero. Sou dessas que sempre teve o sonho de sair cantando pela rua, rodando em postes e pulando como bailarinas enlouquecidas cantando na cara do ~meu amor~ todos os seus sentimentos. Não se preocupem, não vou fazer isso, mas o que vou fazer agora é deixar vocês com os escolhidos:

Aconteceu (superação) naquela noite



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Giuliano Sales

Era a quinta sessão do CineCom no ano. Estava tudo programado e ensaiado, mas algo naquela noite parecia exigir mais das pessoas que foram até o gramado das quatro pilastras para apreciar um clássico de 1934.

Preparar uma sessão de cinema ao ar livre exige muito da equipe do CineCom. Durante o período entre um filme e outro, os integrantes do projeto se dividem para executarem as tarefas de produção do evento, elaboração do jornal impresso, gravação de vídeos, matérias, cobertura no blog e divulgação. Um trabalho árduo, mas que supera em satisfação.

Até aqui, as sessões transcorreram sem nenhum problema grave. Começando sempre pontualmente às 19 horas, o público assistia tranquilamente aos vídeos, curtas e filmes, sem interrupção. Naquela noite algo atrapalhou. Naquela noite algo saiu do ensaio. Naquela noite sofremos com o computador.

Tudo parecia que transcorreria bem, até a primeira interrupção, o filme estava sem legenda. Foi preciso paciência e alguns minutos para acertar a falha e voltar a apreciar "Aconteceu naquela noite". A participação do público foi impecável. De forma paciente e compreensiva aguardaram os ansiosos membros do CineCom corrigirem o problema.

Alguns minutos depois, porém, o computador simplesmente apagou e interrompeu a transmissão. Os organizadores ficaram de "cabelos em pé", encabulados e mais ansiosos, o público.... Ah! O público estava paciente e aguardando pela volta do filme.

Nem mesmo uma terceira interrupção serviu para desanimar aqueles que queriam apreciar um bom filme e participar do evento. Eles continuaram ali, pacientes e demonstrando que todo o nervosismo, toda a ansiedade e todo o esforço depositados no evento pela equipe valiam a pena.

O público superou todas as expectativas. Essa é a diferença do CineCom, ele até pode ter uma equipe organizadora, mas são aquelas pessoas que saem de casa em um domingo frio que fazem o espetáculo e transformam o projeto em algo real.

Superação é a palavra para definir uma sessão que apresentou tantos problemas e que deixou claro que o CineCom não é facilmente batido, não é desanimado por uma simples sequencias de falhas. Não! O CineCom é daqueles que vão até o fim, superam todos os problemas e apreciam um momento diferente e único.

Pedimos sinceras desculpas e prometemos correr atrás de nossas falhas, arrumarmos os erros e seguirmos em frente e, esperamos poder contar com a força de vocês, reais donos do CineCom, para continuarmos fazendo esta pequena diferença em Viçosa. Nossa maior preocupação é agradá-los.


A invenção de Chaplin



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 ATOR, DIRETOR, PRODUTOR:
 Chaplin tem o seu primeiro
 longa com o filme O Garoto
 (1921).

Foi ele o Carlitos que encontrou um bebê abandonado pela mãe, resolvendo criá-lo no filme O Garoto (1921).  Foi ele também o palhaço que em O Circo (1928), se apaixonou por uma acrobata. Também foi o personagem bondoso que impediu um homem rico e bêbado de se matar em Luzes da Cidade (1931) e o incansável trabalhador de uma indústria, na sua famosa obra, Tempos Modernos (1936).

Todos em um só: quem nunca ouviu falar de Charles Chaplin? De bengala, bigode, chapéu-coco e jeito engraçado de andar, as qualidades criativas do ator fez com que o tempo ajudasse a criar um mito. 

Esse era o mundo de Charles Spencer Chaplin (1899-1977), ou talvez somente Charles Chaplin, ou Carlitos, personagem que o imortalizou. Na arte cinematográfica, foi um artista completo.  Nasceu com o cinema mudo e com ele seguiu até o seu fim.

FALA CHAPLIN! Em O Circo (1928),
último filme do ator antes da
chegada do cinema falado.
O cinema falado já tinha chegado quando seus filmes sem som ainda faziam sucesso. O Circo (1928), lançado em plena época de criação dos filmes sonoros, lhe rendeu um Oscar. À prova de que a palavra não lhe fazia falta, vida e obra mostram a genialidade de Chaplin em plena época de mudança na história do cinema.

Mas chegou o grande momento em que o ator finalmente falou: a tão esperada ocasião veio com o lançamento de O Grande Ditador (1940).

   A BELEZA DO SILÊNCIO POR
   CHAPLIN: em cena do filme Grande
  Ditador (1940), ator rompe com a falta 
   de diálogo no cinema.

“Charles Chaplin era um fervoroso defensor do cinema mudo e chegou a afirmar, diversas vezes, que nunca faria filmes “falados”, no máximo, usaria música nos seus filmes. Eis que no final dos anos 30, quando a indústria já mostrava intimidade e conforto na produção de filmes falados, Chaplin começa a escrever O Grande Ditador. O filme ganha as salas em outubro de 1940 e o ator na pele de Hynkel, pronuncia um discurso humanista destacando a glória dos valores democratas” relata Mayra Vasconcelos, Graduada em Cinema pela Sorbonne e Mestre em Produção de Cinema & Estética, Análise e Criação pela Universidade de Nova York.

Quer saber um pouco mais sobre a época de ouro do cinema americano? Então venha à nossa sessão deste domingo (23) assistir a clássica comédia romântica  Aconteceu naquela noite (1934) e conferir o restante do nosso conteúdo no jornal!


Não pôde ir à nossa sessão? Não faz mal! Clique aqui e leia a versão digital do nosso informativo. 

Happythankyoumoreplease



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Oy!

Eu confesso que já assisti muita coisa nessa vida. Ouso até a dizer que já presenciei a maioria dos clichês possíveis nas telas, logo, nada me surpreende muito.

Isso é até ruim pois eu sempre encaro novas produções com muito ceticismo. O que está faltando hoje em dia é algo que seja realmente inovador e original. É tudo sempre muito reciclado, mastigado.
Por isso, digo que Happythankyoumoreplease (2011) foi uma excelente surpresa.

Espero que se divirtam.

HAPPYTHANKYOUMOREPLEASE: O retrato de um cotidiano sutil estampado em Nova York.


Happythankyoumoreplease
Tradução: Feliz Obrigado Mais Por Favor
Ano: 2011
Direção: Josh Radnor
Roteiro: Josh Radnor
Origem: Estados Unidos da América

É sobre o quê?

Sam Wexley (Josh Radnor) é um escritor fracassado que mora em Nova Iorque. No caminho para uma importante reunião ele encontra Rasheen (Michael Algieri), um menino que acabou de se perder no metrô. O garoto se recusa a ficar com as autoridades, então Sam leva-o para casa.

Durante sua estadia, Rasheen conhece os melhores amigos de Wexley: Annie (Malin Akerman), sua melhor amiga e que possui uma doença auto-imune; Mary-Catherine (Zoe Kazan) e seu namorado Charlie (Pablo Schreiber); e Mississippi (Kate Mara), uma atendente de bar e cantora, a qual ele se apaixona.
O que está faltando? Em quê eu me baseio? Minha maior vergonha como escritor é que eu sou esse cara suburbano com ótimos pais. Eu tinha comida, roupas, carona....era cheio de mordomias.


O glamour de Hollywood nos anos 30



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A crise de 1929 refletiu muito na maneira de se vestir das mulheres dos anos trinta. Se na década anterior a euforia pelo fim da Primeira Guerra refletia em babados&bordados com formas retas, mostrados frequentemente na dança, a recessão dos anos trinta deu um novo significado à elegância. Os tecidos, cada vez mais caros, foram sendo substituídos por sintéticos, e as formas haviam mudado, já que durante a guerra, a mulher teve que se inserir no mercado de trabalho, pegando empregos e peças de roupa que antes eram essencialmente masculinas.



Diferentemente da época anterior, foi o cinema o maior difusor dessa nova moda dominante. Estrelas se vestiam com tecidos bem menos nobres, com cortes mais retos e masculinos, mas nem por isso menos elegantes. A simplificação proposta por Chanel e os aperfeiçoamentos de ajustes engenhosos de Vionnet (pensem em vestidos-sereia e peças que valorizavam o corpo feminino, gastando menos pano) ganharam os dois lados do atlântico nas costas de grandes atrizes, como Greta Garbo e Katherine Hepburn. É legal notar que os vestidos eram feitos em cores que não ficariam ‘apagadas’ no preto e branco, valorizando a forma.


Cada vez mais, revistas como a Photoplay, por exemplo, iam fundo nos guarda-roupas de astros e estrelas, ditando o que iria ser usado, e tiveram papel fundamental na democratização de peças que antes eram adornos da nobreza, escoando a produção, o que era necessário para a reestabilização da economia nos EUA. Inclusive, modelos elaborados para filmes passaram a ser produzidos em massa e vendidos, tamanho o apreço das mulheres pelo glamour de Hollywod.

"Nós, os costureiros, não podemos mais viver sem o cinema, assim como o cinema não pode viver sem nós. Confirmamos o instinto um do outro. - Lucien Lelong


Culminou a moda no cinema dos anos trinta o filme ...E o vento levou (1939), com o icônico vestido de cortina verde, símbolo máximo do reaproveitamento que era pregado na época, glamurizando o que antes era sinônimo de pobreza.




Outros filmes que não podem ficar de fora da lista dos figurinos incríveis são O Mágico de Oz (1939), Branca de Neve e os Sete Anões (1937) e Aconteceu Naquela Noite (1934).
Mais do que um período de recessão, os anos trinta refletiram uma mudança na sociedade, já desenhando os contornos da relação entre a moda e o cinema que se estenderia até a forma como a conhecemos hoje.


Shaun of the Dead



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Oy!
Hoje já é sexta-feira - a semana passou rápido - e estou novamente aqui para uma dica.
Mortos-vivos estão bem em alta hoje em dia, mas dessa vez estou trazendo para vocês um filme de zumbi não muito convencional.

Enjoy!

SHAUN OF THE DEAD: Criatividade sangrenta em uma crítica social.


Shaun of the Dead
Tradução: Todo Mundo Quase Morto
Ano: 2004
Direção: Edgar Wright
Roteiro: Simon Pegg e Edgar Wright
Origem: Reino Unido

É sobre o quê?

É uma paródia inglesa dirigida por Edgar Wright na qual ele satiriza e ao mesmo tempo presta uma homenagem aos filmes clássicos do segmento "Apocalipse Zumbi" do cinema.

Shaun (Simon Pegg) é um exímio perdedor. Está à beira de seus 30 anos, trabalha em uma loja de eletrodomésticos, ainda não realizou nada de importante e acabou de ser largado por sua namorada Liz (Kate Ashfield). Ele mora com o seu melhor amigo Ed (Nick Frost), um imprestável que passa o dia inteiro jogando videogame e está sempre atrasando a vida de Shaun.
É vital que vocês fiquem em casa. Não tentem encontrar familiares e evite contato físico com os agressores.
Você ainda acredita em tudo que ouve na televisão?

TOP 5 : As Atrizes das comédias românticas



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       O Top 5 dessa semana vai entrar no clima do romance, ou melhor, da comédia romântica. E não adianta torcer o nariz e dizer que não gosta, porque todo mundo já riu ou até mesmo chorou na cenas mais clichês do casais apaixonados do cinema. E como a próxima exibição do Cinecom é com o filme Aconteceu Naquela Noite (1934), considerado um dos primeiros do gênero ,  resolvemos nos inspirar na protagonista Ellie - interpretada por  Claudette Colbert e fazer uma lista com as atrizes de maior destaque nas comédias românticas.


 5º Lugar: Katherine Heigl

Ela é a nova rainha das comédias românticas, estrelando pelo menos um filme do gênero por ano. E vamos a lista que eu duvido que você não tenha assistido pelo menos um.  Ligeiramente  Grávidos(2007), Vestida pra Casar (2008), A verdade nua e crua (2009), Par Perfeito e Juntos pelo Acaso (2010), Noite de Ano Novo (2011) e Como Agarrar Meu Ex-Namorado (2012). Não podemos esquecer que ela só contracena com os queridinhos de Hollywood como Gerard Butler e Ashton Kutcher. 


4ºLugar : Drew Barrymore

 Ela ficou conhecida ainda criança pelo filme ET - O Extraterreste ( 1982), mas permaneceu como uma das queridinhas de Hollywood com as comédias românticas que  não perdemos na sessão da tarde. Entre os seus sucessos estão:  Nunca fui beijada (1999), Como se fosse a primeira vez (2004) , Letra e Música (2007) e Amor a distância (2010). Familiarizada com o gênero ela irá se arriscar na direção do longa-metragem How to Be Single  - “Como Ser Solteiro", ainda sem data de lançamento. 


Os 3



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OY!

Hoje vou falar um pouco de cinema nacional e o escolhido para essa semana foi Os 3 (2011), que se trata exatamente de uma relação a três.

Acho que o brasileiro - generalizando, obviamente – adora falar sobre putaria, diz que tem a mente aberta, e que não tem preconceitos. Mas quando ele se depara com algo que fuja de seus padrões “normais” de vida, acha um absurdo, imoral e indecente.
Alguns podem não saber, mas durante a década de 70 e 80, existia um gênero no cinema chamado Pornochanchada que era conhecido principalmente pelo seu grande conteúdo erótico. Com o tempo este segmento caiu no ostracismo e desde então, vivemos em uma época em que tudo é muito politicamente correto.
Um exemplo claro disso foi a série Aline (2009), adaptada das obras em quadrinho de Adão Iturrusgarai e exibida pela Rede Globo. A protagonista Aline possuía dois namorados: Pedro e Otto. Devido a rejeição do público - que afirmava que o conteúdo feria os bons costumes e a integridade da família - o programa foi cancelado durante a exibição de sua segunda temporada. 

Por isso, penso que este longa é marcado como uma obra bem corajosa e inovadora para o público do nosso país atualmente. Por mais que o tema seja sobre um triângulo amoroso - que já é um assunto bem batido - acho que a ideia foi muito bem executada. Eles conseguiram dissertar sobre essa relação de uma forma bem leve, bonita, descontraída, despretensiosa e deixando a vulgaridade de lado. O filme beira a um ménage à trois bem tímido e comportado o que não é o que se espera de um filme assim.

Confesso que há um bom tempo o cinema brasileiro vem me impressionando e me trazendo boas surpresas e Os 3 (2011) certamente é uma delas.



OS 3: O Brasil está preparado para um Ménage à Trois no cinema?


Os 3
Ano: 2011
Direção: Nando Olival
Roteiro: Nando Olival e Thiago Dottori
Origem: Brasil

É sobre o quê?

Camila (Juliana Schalch), Rafael (Victor Mendes) e Cazé (Gabriel Godoy) são três jovens estudantes que acabaram de se mudar para São Paulo. Eles se encontram no banheiro de uma festa e depois de se conhecerem melhor, decidem morar juntos.

Para que essa relação fosse pacífica e desse certo, foi imposta a regra de que não poderia existir nenhum tipo de relação amorosa ou sexual entre nenhum deles. Mas com o passar do tempo essa regra é quebrada e é quando começa o conflito da história.
No começo é sempre assim, você não consegue distinguir uma cor de outra. Um som grave de um agudo. Nada tem uma forma muito definida. Um pedaço de rosto se confunde com uma nuca tatuada. O cabelo de um se mistura com a orelha de outro (...)

Eu gostei de:

Particularmente eu gosto muito de produções ambientadas em São Paulo. Eu curto esse ar mais urbano e agitado que possuem.
Esta história também se trata de um amor bonito e sincero. Este sentimento é tão honesto que transcende à parte sexual de um triângulo amoroso. A única coisa que realmente importava, é que os três ficassem juntos.

Quando decidem se mudar, a personagem Camila estabelece a regra de que durante os quatro anos da faculdade, não poderia haver nenhuma relação entre eles. Justifica que isso estragaria a convivência conjunta pois um sempre iria sobrar.
E adivinha quem é a primeira pessoa a quebrar essa regra?
- O que vocês estão falando de mim?
- É que nós dois estamos apaixonados por você.
- Sério? Os dois? Então desapaixona.

No trabalho de conclusão de curso da faculdade, eles apresentam um projeto publicitário que consiste em um reality show online em que todos os produtos que as pessoas utilizam na casa estão disponíveis para compra.
No final da apresentação, o representante de uma agência os convida para executar o projeto, sendo eles mesmos os protagonistas do programa.
A princípio eles recusam. Mas sabendo que participar do reality implicaria que ficariam mais tempo juntos, eles acabam aceitando a proposta.

Quando são noticiados de que o programa seria cancelado pela falta de audiência, eles decidem encerrar toda essa loucura de uma forma divertida e do jeito que a relação entre eles começou, com festa.
Maconha vem, bebida vai, e ao ritmo de samba-rock os três dançam juntos e acordam na mesma cama.
Parecia que a gente tinha sido grudado, colado, amarrado. Contrariando todas as leis da física, a gente passou a ocupar o mesmo espaço. Esse espaço, a cada dia que passava, era menor. Mas a única coisa que fazia sentido para nós, eram aqueles momentos em que parecíamos ser um só (...)

Houve um mal entendido. Todos os expectadores acharam que teria rolado um ménage à trois e a audiência do programa subiu. Por causa disso e para tentar segurar o público, eles começam a inventar um falso triângulo amoroso na frente das câmeras - é até engraçada a situação desconfortável em que Cazé e Rafael precisam insinuar uma certa intimidade entre os dois - e passam a interpretar eles mesmos, até as coisas começarem a sair do controle.

Outro elemento interessante é quando a realidade dos personagens se mistura com a ficção e causa até um desconforto pois você não sabe se algumas emoções, palavras e gestos são encenados, ou se são realmente verdadeiros.
E é durante toda essa confusão, que contamos com uma pequena participação de Sofia Reis, filha do Sergio Reis Nando Reis e ex-vj da MTV.

Devo destacar também algumas partes técnicas.
A direção e a trilha sonora são excelentes, mas o que mais me chamou a atenção nesta produção foi sua fotografia. Esta, é de uma beleza incrível, os ângulos das câmeras e as composições são muito bonitas. É perceptível que rolou uma preocupação maior nesta parte e o resultado foi realmente muito bom!
E como uma câmera escondida, ao separar uma parte do todo é que você entende quais são os personagens que farão parte da sua história. 

Eu não gostei:

O início é um pouco forçado e até lembra a série Descolados (2009), exibida pela MTV.
Eles se conhecem na fila do banheiro da festa, aí a personagem principal vira e fala: "E se nós entrarmos juntos?”

QUEM CHAMA DOIS COMPLETOS DESCONHECIDOS PARA MIJAR IR AO BANHEIRO COM VOCÊ?

E depois um deles pega uma câmera, tira uma foto e diz: "Isso é um momento histórico, ou isso acontece na vida de vocês todo dia?"
Não vou nem comentar. Errado, errado, tudo errado....

Várias atuações foram sofríveis. Sério.
Você só releva um pouco porque os personagens possuem muito carisma e com o tempo você esquece isso.

Alguns momentos do roteiro também foram muito mal aproveitados. Sabe aquela hora em que você fica pensando: "Poderia ter acontecido tal coisa aqui, poderia ter sido de tal forma...."?
É um filme bem curto (80 min). Se ele tivesse alguns minutos a mais, talvez essas falhas poderiam ter sido resolvidas.
Você acha que uma pessoa que sabe que está sendo filmada, vai expor sua intimidade?
Tem coisa que de vez em quando não dá para esconder...como um sentimento.


Vale a pena? Vou gostar?

Eu vi muita gente dizendo que é o The Dreamers (2003) brasileiro. Pela temática e talvez a capa justifiquem essa comparação totalmente errada. Então se você está procurando algo do gênero ou um filme sobre triângulo amoroso que contenha putaria, esqueça.

Você também vai se identificar se está passando ou já passou por essa transição da adolescência para a fase adulta. Quando você tem que mudar para uma cidade onde você não conhece ninguém, precisa ter responsabilidade e aprender a se virar sozinho. Mas por outro lado, você sabe que esta será uma das melhores fases da sua vida e é quando você conhece pessoas incríveis e você teme o dia em que tudo aquilo vai acabar.
Além disso, recomendo principalmente por ser uma produção nacional. É um filme bom e acho que nós precisamos perder este preconceito de achar que tudo daqui é ruim e legal é o que vem de fora.

Até a semana que vem!
E naquela noite eu percebi que para ficarmos todos juntos desde o início, só era preciso que eu também rompesse com a nossa única regra.


Trailer




Audrey e Givenchy: uma parceria de sucesso



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Audrey Hepburn foi uma atriz que ficou conhecida em todo o mundo por seu talento e carisma em papéis memoráveis. Mas se tem uma coisa que eu admiro nela, é o estilo. Poucas mulheres têm a classe, o bom gosto e o porte que ela tinha.
Claro, isso acabou rendendo algumas parcerias de peso. A mais relevante delas, com o Givenchy. O estilista, que havia trabalhado na Dior, abriu, pouco antes da ‘associação’ com Audrey sua própria Maison em Paris, obtendo reconhecimento nacional. Mas o internacional veio com o sucesso dos filmes protagonizados pela estrela em ascensão.
Os dois não se poupavam elogios: ela dizia se sentir segura nas roupas dele, ele a tinha como musa inspiradora e amiga pessoal. O resultado: alguns dos vestidos mais icônicos do cinema:

O vermelho de Cinderela em Paris (1957);


O pretinho nada básico de Bonequinha de Luxo (1961);




O branco bordado de Sabrina (1954). Esse filme foi tão expressivo para o mundo da moda que hoje em dia, saltos baixinhos, de menos de cinco centímetros, são chamados de saltos Sabrina, como os usados por Audrey no filme;




E pra quem não sabe, ele a produzia também para os red carpets, premiéres e eventos que ela participava!
Numa época em que Marylin Monroe e suas curvas faziam sucesso, Audrey se destacava por sua elegância e sofisticação.
Confesso que eu sinto um pouco de falta de parcerias assim – não que hoje não tenhamos excelentes figurinistas – mas olhar pra esses vestidos me dá aquela nostalgia inexplicável, sabe? Áureos tempos, refinamento saindo pelos poros... Fico eu aqui com o meu saudosismo de uma coisa que eu nem vivi!

Até semana que vem!
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